quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Mães que Trabalham Fora... Culpa X Satisfação

Oies, muito boa tarde !!!
O assunto de hoje como diziam os antigos "da pano pra manga", kkkk. Eu acho super legal falar desse assunto, por também dividir opiniões. 
O legal é que hoje com toda essa tecnologia, muitas pessoas podem trabalhar de casa  (Home office) e dividir seu tempo com os filhos. 
Que delícia seria se todas as mães pudessem vivenciar de todos os momentos da vida do filho e conseguir trabalhar, compartilhando do mesmo espaço... Infelizmente, essa não é a minha realidade e de muitas outras mães.
Depois que o César nasceu, recebi várias dicas (muitas vezes sem pedir e até de quem nunca vi na vida kkkk) de que eu deveria parar de trabalhar porque não é justo deixar a criança tão cedo na escola... De outras: Não tem ninguém pra ficar com ele enquanto você trabalha? Acho que você deveria deixar só meio período, coitadinho, que judiação vai ficar doente na primeira semana e bla bla bla...
Pois é, quando você tem filho o que tem de gente pra dar pitaco na sua vida e no que você deve ou não fazer... Affff tá cheio, fala a verdade?
Até passou pela minha cabeça parar de trabalhar, pois quando chegou a hora H, de ter que deixá-lo no berçário, meu coração apertou e o choro ficou embargado na garganta, ahhhhh, volta um capítulo que ainda não aceitei a ideia, kkkk. Mas é verdade, no meu caso de ainda ser o primeiro, a ideia de deixar um filho o dia todo na escola, é de cortar o coração... Mas por outro lado, hoje vejo o quanto ele ama a "colinha" (escolinha segundo ele, rsrsrs), o quão feliz ele chega no portão e muitas vezes nem olha pra trás pra me ver indo embora.
Deixei o César na escola com apenas 5 meses, para uns muito cedo, mas para as mães que trabalham fora é esse o tempo ou até antes com 4 meses quando a licença maternidade acaba e não se tem aqueles 30 dias de férias sobrando, como foi o meu caso. E graças a Deus isso tem mudado, onde algumas empresas a licença maternidade aumentou e passou a ser de 6 meses, o que já ajuda bastante.
Realmente é verdade que as crianças ficam doentes nas primeiras semanas de escola e isso a pediatra já havia me alertado, assim como algumas amigas mães já tinham me contado. E com o César não foi diferente, passei praticamente trabalhando uma semana sim, outra não, durante um bom tempo até o César criar imunidade... Ele desenvolveu uma bronquite, já teve conjuntivite alérgica, gripes por inúmeras vezes, até que a vacina desse ano por fim fez efeito e ele criou uma certa resistência, depois de antibióticos e o tratamento de homeopatia que hoje está sendo a melhor saída.
Muitas vezes me senti culpada, arrasada e pensei uma, duas, diversas vezes em sair do meu trabalho, quando fazendo inalação, ele sorria, sem saber muito bem o que acontecia... Mas se eu não estivesse trabalhando, talvez não teria dinheiro pra só pra comprar os remédios que ele já precisou, mas também tudo que tive vontade e o que ele precisou até hoje...
Hoje vejo as crianças chegando na escola, chorando, fazendo o maior escândalo por terem entrado na escola agora e meu filho felizão entrando e indo pra salinha dele sozinho, sem ter 2 anos de idade.
Preciso dizer que ele sentou cedo, andou rápido, sabe diversas frutas, cores e números, sabe cantar musiquinhas e fala pelos cotovelos, kkkk e tudo isso porque ele foi cedo pra escola, porque ele é cuidado, tratado com carinho e respeito. E mesmo indo pra escola, eu e minha família temos a responsabilidade dos outros 50%, que é a criação, o amor e a atenção dentro de casa.
Então digo com todo o meu coração, que sim, eu fiz a escolha certa em coloca-lo cedo na escola e digo mais, quando tiver outro filho farei a mesma coisa.
Espero que tenham gostado, deixe seu depoimento também...
Bjo apertado e até o próximo post!!!






quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O Aleitamento Materno e o Leite Artificial... E toda a polêmica que isso envolve!!!

Oies, muito bom dia!!!

Ultimamente venho acompanhando reportagens, blogs, comunidades no face e tudo mais sobre a importância do leite materno, críticas sobre o leite artificial e infinitos debates do que é bom, do que não é e a discussão nunca acaba...
Eu entendo o ponto de vista de muitas pessoas que tem contado suas histórias e hoje eu quero dar o meu relato sobre esse assunto, do que eu passei e que acho extremamente delicado, mas que faz parte da vida de outras mães.
Quando eu engravidei, nunca passou pela minha cabeça que eu daria uma mamadeira para o meu filho, que compraria fórmulas que custam o olho da cara para que os meus seios não fossem machucados e sairia ilesa de tudo isso... Não, não, muito pelo contrário, eu achei que seria como nas novelas, meu filho nasceria e eu já estaria esbanjando leite e já o amamentaria no primeiro instante...
Mas, nada disso aconteceu comigo e digo mais, foi estressante, constrangedor e triste pra mim, pois uma das "profissionais" que estava tentando ajudar meu filho na sucção, chegou até machuca-lo tentando insistentemente fazer com que ele pegasse o bico do meu seio, que inclusive eu nem tinha, como muitas outras mães de primeira viagem... E depois de 2 dias de muita insistência e muito choro ele até pegou, bem pouquinho e não foi como imaginei, pois o colostro demorou a descer, eu estava no auge do esgotamento de tanto entra e sai no quarto e no limite do meu estresse... Durante os 3 dias em que eu fiquei no hospital, tentei de tudo o que as profissionais falaram, fiquei com os seios bem em baixo do chuveiro no banho quente, tomei Plasil, tomei bebidas a base de soja, mas nada de muito leite... Foi então que vieram no quarto e me perguntaram: Mãe, seu filho precisa comer, podemos dar o leite em fórmula pra ele? Vai ser no copinho, para não atrapalhar o andamento da amamentação... Naquela hora eu cai no choro, chorei mesmo, porque todo mundo diz que é tão mágico aquele momento só mãe e filho... Mas eu não podia deixar meu filho sem comer, de jeito nenhum iria deixa-lo passar fome, então é claro que autorizei que dessem o outro leite e eu continuei tentando amamentar.
 Uma coisa que minha mãe disse naquele momento frustrante pra mim, é que seria melhor em casa, sem tanta gente em cima, na tranquilidade do meu lar e com a ajuda dela, seria muito mais fácil e foi nisso que me apeguei.
Quando enfim fui para casa, continuei tentando todas as formas ter mais leite, continuei oferencendo meu leite à ele e o pouco que tinha e complementando com a fórmula, pois ele chorava de fome porque eu não tinha leite suficiente para amamentá-lo ... Quando  o César estava com um pouco mais de 1 mês de vida, meu leite foi secando e eu já não tinha mais opção, tive que oferecer somente a formula e em poucos dias eu não tinha mais nada.
O pouco tempo que consegui amamentar, curti o máximo possível, aquele momento mágico eu tive o prazer de viver, pouco mas tive... Só não consegui dar continuidade infelizmente e vou dizer uma coisa que sempre repito, isso não me faz menos mãe e sei que muitas outras mães passaram por isso também, algumas que nem se quer um mês conseguiram amamentar seus filhos por outros motivos, enfim.
Queria dizer que sou super a favor do aleitamento materno exclusivo até o 6 meses de vida do bebê e que até 2 anos, o leite materno é extremamente importante para saúde da criança. Que a busca de profissionais capacitados para auxiliar nesse momento e na escolha certa do leite também.
Não estou aqui para julgar quem não quer amamentar porque não tem vontade ou por qual motivo que seja, eu não sei a história de cada pessoa e mesmo que soubesse, quem sou eu para julgar o próximo... E como diz um velho ditado "Cada cabeça uma sentença"...
Se é leite do peito, leite de fórmula ou de caixinha... O que importa realmente é o amor e o carinho que oferecemos junto e de como criamos o nosso filho para o mundo...
Espero que tenham gostado, bjo apertado e até o próximo post!!!